Com a evolução do mundo digital, que nos permite ter acesso a diversas coisas ao mesmo tempo, o aprendizado tradicional através de treinamentos corporativos pode já não ser a forma mais eficiente de repassar conhecimento. Um novo método está se fortalecendo nas empresas, conhecido como microlearning, que tem sido a forma mais eficiente de unir o aprendizado da tecnologia.
O microlearning funciona como pequenas doses de conhecimento porque se baseia na capacidade do cérebro humano de manter a concentração por pequenas porções de tempo com mais facilidade do que longos períodos. O método conclui então que quanto maior o conteúdo, mais dispersada fica a atenção da pessoa e a menos conhecimento ela consegue adquirir e assim sucessivamente o rendimento cai.
Segundo dados de relatório da Software Advice – empresa Gartner – mais de 50% dos 385 funcionários que participaram da pesquisa indicaram que usariam ferramentas de aprendizagem se sua empresa criasse cursos mais curtos. Eles apontaram que métodos mais longos são difíceis de manter a atenção, além de atrapalharem o bom andamento do trabalho diário.
Normalmente os métodos de microlearning são indicados para plataformas mobile, comosmartphones ou tablets, conhecido como mobile learning. Isso porque o cérebro humano tem um tempo limite de concentração e para conteúdo mobile o recomendado é que esse tempo seja curto, entre 3 a 6 minutos apenas, além do celular ser uma ferramenta que está acessível a maioria da população. Só no Brasil, até maio deste ano a Anatel constatou a existência de 283,4 milhões de celulares.
Mas não pense que por serem conteúdos pequenos e diversificados são superficiais. As “pílulas de aprendizado” têm como intuito serem mais objetivas, principalmente quando se trata das tarefas do dia-a-dia. Por isso, podem ser revistas diversas vezes e permitem formatos mais inovadores de apresentar o conteúdo do que um formato tradicional de EAD. De acordo com oJournal of Applied Psychology, as “pílulas de aprendizado” fazem com que a transferência de conhecimento da sala de aula para o dia a dia seja 17% mais eficiente, o que a torna também uma aliada do treinamento tradicional.
A geração Y trouxe consigo a inclusão tecnológica mais agressiva e tem levado isso para todas as gerações e em qualquer lugar, seja escola, empresa ou mesmo dentro da própria casa. Hoje todos são digitais e todas as gerações contemplam as inovações tecnológicas. Aqui listamos alguns dos formatos que podem ser oferecidos os conteúdos.
Jogos: a estratégia de gamificar os cursos é sempre uma ideia acertada e uma opção divertida para o aluno.
Testes: crie testes divertidos para estimular o aprendizado, como quiz social, etc.
Simulações de negócios e estudos de caso: é possível criar histórias e narrativas envolventes relacionadas ao mundo dos negócios, que tenham como ponto de referência a vida real.
Podcasts e vídeos: especialistas podem produzir vídeos e podcasts curtos, de até 7 minutos sobre o conteúdo a ser ministrado.
Posts e artigos on-line: incentive não apenas a leitura de posts e artigos, como também a produção de posts. Quando o aluno escreve, ele se envolve ainda mais com o conteúdo, além de fixar melhor o aprendizado. Aqui também vale citar fóruns que é muito comum para tirar dúvidas.
Slideshows: incentive os alunos a criarem slides, fazendo um mix de conteúdo escrito e visual. Este tipo de atividade torna a aprendizagem mais dinâmica.
A ISAT trabalha com curadoria de conteúdo para formato microlearing e também disponibiliza a plataforma de mobile learning para que seja oferecido as aulas.