Atualmente, a saúde mental tem se tornado uma pauta de discussão cada vez mais frequente no meio corporativo. No entanto, tão importante quanto entender o que prejudica a qualidade de vida dos colaboradores é apostar em iniciativas que contribuam com o estabelecimento de organizações anti-burnout.
Pensando nisso, preparamos este artigo para falar um pouco mais sobre o que é o burnout, conhecer suas causas e consequências e, por fim, destacar o papel da neurociência como ferramenta para contornar esse desafio.
Aproveite a leitura!
O conceito de síndrome de burnout
Segundo o Ministério da Saúde, o burnout, que também é conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio emocional que resulta diretamente de situações de trabalho altamente desgastantes, prejudicando tanto o bem-estar psíquico quanto a saúde física dos colaboradores.
E, ao contrário do que muitas pessoas ainda acreditam, os sintomas relacionados ao burnout não são específicos de uma determinada classe de trabalhadores. Na verdade, a doença pode atingir os funcionários dos mais diferentes cargos e segmentos de atuação.
Tanto que, após o aumento significativo de pessoas diagnosticadas com o problema — principalmente depois da pandemia da Covid-19 —, no início de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu incluir essa síndrome na listagem de doenças ocupacionais.
As principais causas e consequências do burnout
Ainda segundo o Ministério da Saúde, as principais causas da síndrome de burnout são, justamente, o excesso de trabalho e a sobrecarga de responsabilidades no ambiente organizacional. No entanto, existem ainda alguns outros motivos que podem levar a essa situação, como:
- jornadas de trabalho cada vez mais extensas;
- excesso de demandas com prazos de entrega reduzidos;
- falta de uma infraestrutura adequada para a realização das atividades;
- perda ou redução de benefícios importantes como férias ou auxílio-saúde;
- clima de insegurança e falta de cooperação entre os times;
- falta de reconhecimento e feedbacks inadequados.
Como resultado, os profissionais experimentam um estado de exaustão física e emocional que afeta a sua produtividade e ainda gera reflexos negativos em seus relacionamentos interpessoais com outros colegas e, também, no âmbito pessoal, com a família e os amigos.
Para contornar esse cenário, é importante não apenas investir em práticas para driblar os episódios de burnout, mas criar uma cultura empresarial anti-burnout. E no tópico a seguir, vamos falar um pouco mais sobre este conceito!
As bases que sustentam as organizações anti-burnout
Para colocar em prática o projeto de uma organização anti-burnout, é interessante que os gestores levem em consideração 3 pilares essenciais:
1. Lideranças inspiradoras
Quando os gestores são vistos como parte da equipe, dividindo desafios e conquistas de maneira transparente, os colaboradores estabelecem uma relação de confiança que gera um sentimento de pertencimento e contribui para a construção de um ambiente positivo de cooperação e produtividade.
2. Infraestrutura adequada
Um local de trabalho seguro e bem equipado para atender às necessidades dos profissionais em seu dia a dia é um aspecto essencial. Assim, eles sentem que podem contar com o suporte necessário para realizar suas atividades e podem se dedicar a elas com atenção e comprometimento.
3. Equipes altamente engajadas
Além de ser um resultado da soma dos dois primeiros pilares, as equipes engajadas também são uma base importante das organizações anti-burnout. Afinal, elas acreditam na missão da empresa, se empenham para atingir os objetivos corporativos e, assim, conquistam resultados cada vez melhores de forma mais tranquila e fluida.
Como a aplicação da neurociência nos treinamentos pode reduzir os índices de burnout
Ao investigar os motivos que geram o estresse ocupacional e buscar maneiras eficientes para lidar com o problema, a neurociência se mostra uma excelente solução para diminuir (ou até mesmo eliminar) as ocorrências de burnout.
Por meio dessa abordagem, é possível elaborar estratégias que alinhem o cuidado com a saúde mental das equipes com o desenvolvimento de competências valiosas para o crescimento dos negócios.
Como resultado, os times passam a atuar de forma mais integrada e com excelentes níveis de comprometimento, reduzindo assim, a insatisfação com os processos corporativos e as taxas de turnover.
E se você gostou deste conteúdo, e tem interesse em incluir a sua empresa no rol de organizações anti-burnout, aproveite para conhecer a nossa solução de Educação Corporativa e aumente a performance dos seus times de maneira humanizada, inovadora e realmente eficaz!