Toda empresa possui seu próprio ambiente de trabalho, com regras, diretrizes e conjunto de valores que regem seu formato e suas interações. Isso faz com que a companhia tenha sua própria identidade. Esse conjunto de elementos podemos chamar de cultura organizacional.
Assim como cada país, estado ou cidade possui seu valor e diretrizes culturais, toda empresa também possui sua própria cultura, que rege desde as ações cotidianas até os planos estratégicos, de forma prática:
“Cultura é o que o funcionário faz quando não tem ninguém olhando”.
Atrelado à cultura organizacional é preciso entender também a gestão comportamental e suas relações para se ter um ambiente de trabalho produtivo.
Então fique conosco, pois este conteúdo está recheado de informações valiosas!
O que é gestão comportamental?
Assim como a empresa possui suas próprias características, todo colaborador também traz consigo suas particularidades, valores, origens, crenças e cultura.
A gestão comportamental é um método eficaz que vem sendo adotado pelas empresas, a fim de entender o comportamento do indivíduo, visando conhecer suas características desde a contratação, valorizando o relacionamento e interação com o colaborador já no primeiro contato.
Uma empresa que possui uma boa gestão comportamental tende a ser mais assertiva nas contratações, reduzindo o turnover e sendo capaz de estimular seus colaboradores que, consequentemente, terão melhor desempenho em suas atividades.
A gestão comportamental engloba todas as interações do indivíduo dentro da empresa e proporciona, não somente ao RH, mas a todos que gerenciam outros colaboradores, a possibilidade de desenvolver potenciais específicos para cada profissional: entendendo seu perfil, talento e trabalhando em conjunto para que ele evolua no exercício de suas funções.
Como principais conceitos da gestão comportamental, podemos mencionar:
A valorização do colaborador como ser humano
É comum escutarmos funcionários desmotivados dizendo a famosa frase: aqui, nessa empresa, sou visto como apenas mais um número. Essa frase carrega em si grande carga de desmotivação e a sensação de que todos os colaboradores podem ser facilmente substituídos por outros profissionais iguais.
Uma empresa que vê os colaboradores como seu principal capital, está menos sujeita à quebra de processos e falhas por motivos de rotatividade. É preciso valorizar o capital humano, fazendo com que ele seja o principal ativo dentro da companhia.
Conhecimento dos perfis comportamentais
O mapeamento e sua aplicação dentro de uma companhia, deve ser o que rege a gestão comportamental, pois somente assim o RH e gestores poderão conhecer as necessidades e habilidades específicas de cada perfil.
Conhecer os traços comportamentais da equipe é peça fundamental para contratações mais assertivas, afinal cada empresa, cargo e área necessitam de profissionais com perfis e habilidades específicas para desempenho de determinadas atividades.
Conhecendo mais a fundo as principais características de cada pessoa, é possível montar um time específico com habilidades e personalidades que se equilibrem e se complementam ao longo de um projeto.
Ampliação de foco e crescimento de carreira
Conhecendo o perfil do colaborador, é possível traçar um plano de carreira mais claro e focado, onde suas principais habilidades serão mais necessárias e aplicáveis. Entender os anseios e objetivos particulares de cada funcionário e traçar uma rota específica para ele, torna mais fácil o caminho de motivação, afinal não existe nenhuma receita pronta quando se trata de pessoas.
Entender isso e colocar em prática no dia a dia é peça-chave para empresas que desejam manter sua equipe sempre motivada e desafiada a crescer. É preciso lembrar também que com o passar do tempo, as pessoas podem mudar seus objetivos, fazendo com que a empresa precise estar sempre atenta e próxima ao colaborador, entendendo o momento em que se encontra, suas aspirações e motivações.
Qual a relação da cultura organizacional com a gestão comportamental?
A gestão comportamental visa entender o “funcionamento” do indivíduo, enquanto a cultura organizacional traça o funcionamento da empresa. Para ambos os casos, vale uma política de avaliação de desempenho que considere não só a parte técnica, mas também o grau de identificação e motivação do colaborador na empresa.
Essa relação pode ser identificada desde o processo seletivo, através de metodologias que visem traçar situações hipotéticas, em que o candidato precisa avaliar como agiria em tais casos, dando assim a possibilidade de a empresa avaliar se sua conduta estaria adequada com suas diretrizes e valores em uma situação real.
Visando um bom equilíbrio nessa relação da cultura organizacional com a gestão comportamental, também é válida a realização de feedbacks, avaliando não somente os resultados técnicos, mas também as relações com os princípios e valores da empresa.
A relação da cultura organizacional com a gestão comportamental é capaz de trazer benefícios quando usadas em conjunto, conheça os principais:
Maior assertividade em novas contratações
Inserir a gestão comportamental em processos seletivos, ajuda a minimizar erros na hora das contratações. Muitos profissionais acabam abrindo mão de um emprego pois não se identificam com as características do ambiente em que está inserido.
Valorização de potenciais e habilidades
Quando um colaborador é reconhecido por suas habilidades através de novas oportunidades, ele se sente valorizado e não se vê como apenas mais um número dentro da companhia, pois ele percebe que suas habilidades estão sendo vistas como um diferencial.
Ganho na produtividade
Quando se conhece a fundo a personalidade e características de um profissional, fica mais fácil inseri-lo em projetos e atividades que sua performance será mais bem aproveitada. Uma pessoa com facilidade em tais atividades, irá executá-las em menor tempo e com mais precisão do que outro que não possua as habilidades inerentes àquela tarefa.
Redução do turnover
Alta rotatividade de funcionários, principalmente em curtos intervalos de tempo, além de comprometer projetos e gerar uma imagem negativa da empresa, gera altos custos para o caixa da companhia.
Profissionais motivados, com plano de carreira claro e inseridos em locais onde possuem sinergia com os pilares e diretrizes, dificilmente irão em busca de novas oportunidades no mercado.
Por fim, podemos dizer que uma cultura organizacional bem definida, aliada a um sistema de gestão comportamental implementada desde o momento de novas contratações, é a peça-chave para evitar equipes desmotivadas e com alta rotatividade, que comprometem os negócios.
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Cristiano Franco
Diretor Comercial e Marketing