Você sabe o índice de retenção do conhecimento e aplicação dos seus treinamentos corporativos?
Antes de tudo, é importante reforçar que utilizar uma plataforma de LMS será muito importante para você extrair o máximo do método, uma vez que os recursos visuais, as interações e a criação de experiência envolventes aos alunos é o que fará a diferença.
Bastante difundida nos universos de marketing e vendas, a técnica AIDA, acrônimo para ação, interesse, desejo e ação, vem sendo aplicada, também, em outros contextos organizacionais, como em gestão de pessoas.
De forma simplista, ela representa as quatro etapas que uma pessoa deve passar, de forma linear, para ser fisgada, seja numa proposta comercial, campanha publicitária, ou, como é o caso do que abordaremos neste artigo, no conteúdo de um treinamento corporativo.
Já vamos explicar no detalhe o que é a AIDA e sua relação com o desenvolvimento de colaboradores.
O que é AIDA e sua aplicação na educação corporativa
Aqui, primeiro vale dizer que a técnica é secular. Elias St. Elmo Lewis, um entusiasta e defensor da publicidade norte-americana, desenvolveu em 1898 um modelo que mapeia a trajetória do cliente desde o momento que uma marca ou produto atrai a atenção do consumidor até o ponto da ação ou compra.
Ou seja, não é nada novo, porém revolucionário à época. E mais: se você continua lendo este artigo é porque, de alguma forma, a AIDA está agindo neste exato momento.
Mas como funciona a aplicação da técnica para os treinamentos corporativos? Vamos explicar, item por item, a seguir:
Atenção
Não é nenhuma novidade dizer o quanto é difícil fazer com que o conteúdo de um treinamento engaje logo no início de uma trilha, certo? Por isso, é extremamente relevante mapear quem são e qual o perfil dos usuários para um bom planejamento e aplicação inicial das aulas.
Nesta etapa, você deve fazer perguntas como:
- Quem vai participar do treinamento?
- Quais formatos mais agradam a audiência?
- Quais são as “dores” dos funcionários que preciso solucionar?
- Qual é a solução oferecida pelo conteúdo que vou criar?
Interesse
A partir do momento em que você conhece seu público e sabe qual tipo de treinamento mais o atrai, chega a hora de reter seu interesse de fato.
Seus alunos se engajarão no propósito das aulas se sentirem que aquele conteúdo foi precisamente pensado para solucionar problemas específicos deles. Isso passa pela boa leitura do perfil do público do A da sigla, na etapa anterior.
Procure criar trilhas de conhecimento aderentes ao dia a dia das pessoas, entenda a fundo sua realidade, seja com entrevistas individuais ou conversas com gestores. A partir daí, você pode oferecer um conteúdo que informa, educa e engaja o funcionário a cumprir tudo o que foi desafiado.
Desejo
No contexto comercial, o desejo da metodologia AIDA precisa despertar no consumidor o desejo de comprar o seu produto/serviço. Nos treinamentos não deve ser diferente!
O colaborador precisa ter ciência de que aquele treinamento é realmente essencial para seu desempenho no dia a dia. É aí que entra a fase do desejo, ou seja, as aulas deixam de ser algo feito por obrigação, por assim dizer, para se tornarem algo com a qual o aluno sabe que não pode viver sem!
Ação
Como o nome já diz, esse passo da técnica exprime o que a pessoa precisa executar. No caso de treinamento e desenvolvimento, vai do acompanhamento de uma simples videoaula até a conclusão de um curso de meses de duração.
Se as etapas anteriores tiverem sido desenhadas e praticadas à risca, o sucesso da ação é iminente. Aqui, deixe sempre claro o que o colaborador precisa fazer para chegar no resultado almejado por você e pela empresa como um todo.
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