Acredito que a grande maioria de vocês conhecem seguinte ditado: O meu direito termina, quando começa o do outro! Pois é, temos muito a aprender com a natureza, um exemplo claro é: imagina se todo mundo resolvesse jogar lixo nas florestas e nas ruas, logo a nossa fauna e flora iria desaparecer. Assim, é importante lembrarmos que a mesma educação que obtemos em casa, serve do portão para fora, então não vamos agir como todos agem!
Pois é, pensando de maneira voluntária mediante a estas ações, algumas empresas têm adotado a prática da responsabilidade social corporativa, que é uma forma inteligente e consciente de se trabalhar e desenvolver atividades em parceria com a comunidade ou meio ambiente, desencadeando posturas e comportamentos que promovam o bem-estar de seus públicos internos ou externos.
É importante ressaltarmos que, esse tipo de atividade não deve ser confundida com ações impostas pelo governo ou por quaisquer incentivos externos, como por exemplos fiscais.
No Brasil, o conceito de Responsabilidade Social Corporativa se fortaleceu em meados da década de 1990, quando as empresas optaram em buscar um enquadramento mais rigoroso para conquistar certificações de reconhecimento nacional, como Ibase e Ethos, considerados institutos de referência em promoção e análises de atuações responsáveis no Brasil. No mercado internacional, temos o GRI, que é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve relatórios de sustentabilidade em todo o mundo.
Uma percepção que têm se tornado cada vez mais interessante, é de que as empresas que tem boa visibilidade social e compromissos com a sustentabilidade, tornam-se cada vez mais seguras a longo prazo, são melhor governadas e lideradas, no sentido de tomadas de decisão e prestação de contas, apresentam as atividades que estão sendo ministradas de forma clara e transparente permitindo a participação do entorno, e com isso também a longo prazo, tendem a ser menos afetadas mediante a grandes mudanças.
Para que o bom funcionamento das empresas ocorra de forma eficiente, alguns departamentos são essenciais como: RH, Compras, T.I e Desenvolvimento entre outros. Mas e as questões sociais? Será que é possível atribuirmos um departamento específico para estas questões, com profissionais qualificados e fazer parte dos negócios? Parece que sim!
Uma pesquisa realizada recentemente pelo instituto Akatu, aponta que 53% dos brasileiros acham que as empresas devem ir além dos padrões exigidos pelo governo, buscando gerar mais benefícios para a sociedade, além de estreitar relacionamentos entre gestores e comunidade de modo a expandir em forma de rede suas experiências e informações.
Para muitos brasileiros de acordo com a pesquisa acima, a visibilidade de uma empresa se torna mais atrativa, quando o cunho de suas atividades desenvolvidas estão atreladas a redução do consumo consciente de energia.
Não importa se você é macro, micro ou pequena empresa, existem caminhos para que cada um faça sua parte em busca de soluções criativas para que se caminhe ao futuro.
Cristiano Franco Diretor Comercial e Marketing